O humor nos tempos da cólera
Kil Abreu “O riso libera o aldeão do medo do diabo, porque na festa dos tolos também o diabo aparece pobre e tolo, portanto controlável. Mas este livro poderia ensinar …
Read MoreSó mais um site WordPress
Kil Abreu “O riso libera o aldeão do medo do diabo, porque na festa dos tolos também o diabo aparece pobre e tolo, portanto controlável. Mas este livro poderia ensinar …
Read MoreCrítica ao espetáculo Quando as Máquinas Param, com direção de Kiko Rieser. Por Rodrigo Nascimento. A imagem em preto e branco, o rádio sintonizando músicas da Jovem Guarda e as gírias …
Read MoreCrítica ao espetáculo A Árvore, com direção de Ester Laccava e João Wainer. Por Rodrigo Nascimento e Kil Abreu Nos últimos meses muitas coisas nos foram arrancadas e outras foram …
Read MorePor Kil Abreu. Reino Unido, Gana, Jamaica. No ano de 2016 o embarque de Selina Thompson em navio cargueiro retoma uma das rotas pelas quais europeus negociavam homens e mulheres …
Read MorePor Kil Abreu Solo de Marajó, com o ator Claudio Barros e direção de Alberto Silva Neto, pelo grupo Usina, de Belém, é uma novidade fora da curva quando se fala …
Read MoreCrítica ao espetáculo A Arte de Encarar o Medo/The Art of Facing Fear. Por Rodrigo Nascimento e Kil Abreu Olhar para a tela e não para a cortina fechada. Esperar não …
Read MoreCrítica ao espetáculo By Heart, do português Tiago Rodrigues, que integra a programação da 7ª Mostra Internacional de Teatro de São Paulo.
Read MoreCrítica ao espetáculo Tu Amarás, do grupo chileno Bonobo, que integra a programação da 7ª Mostra Internacional de Teatro de São Paulo.
Read MoreHá dias que não morro é um espetáculo que insiste em nos colocar diante da morte, nas suas mais variadas formas. Logo de início ela está ali, sólida. A peça não começa sem que antes tenhamos que saltar o corpo de um palhaço estendido na soleira da porta de entrada. O neon colorido que toma conta da antessala dá um brilho aterrorizador ao conjunto, instalando uma alegria postiça que contrasta com o corpo sem vida do saltimbanco. Entramos no teatro com a sensação de que será preciso não só encarar a morte, mas, de algum modo, ultrapassá-la.
Read MoreSe em geral nos romances de García Marquez é o dado local e histórico que, cruzado com o mito, remete às generalizações poéticas em que se assenta o realismo sui generis que popularizou o autor, neste romance, O amor nos tempos do cólera, parece acontecer o inverso. Sem perder de vista o contexto histórico (os “tempos do cólera” em uma cidade latina no século XIX) é a mitologia pessoal que ilumina e dá perspectiva ao entorno. A percepção fina desta inversão é o que parece mover a dramaturgia de Gardênia, assinada por Ana Roxo. A incisão feita no romance extrai dele, e de uma maneira intencionada, a linha mestra que no espetáculo aparece recortada: a relação resistente entre Florentino Ariza e Fermina Daza e a cronologia de um amor em tempo de espera. Todo o resto, do ambiente às outras personagens, é aproveitado em apoio a este eixo.
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